BOLETIM DIÁRIO DE CIBERSEGURANÇA

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abril 29, 2022 No Comments Boletim Rubens Zolotujin

  • Onyx ransomware destrói arquivos em vez de criptografá-los.
    Uma nova operação de ransomware Onyx está destruindo arquivos maiores que 2 MB em vez de criptografá-los, impedindo que esses arquivos sejam descriptografados mesmo que um resgate seja pago. Como a maioria das operações de ransomware atuais, os agentes de ameaças Onyx roubam dados de uma rede antes de criptografar os dispositivos. Esses dados são usados em esquemas de extorsão dupla, onde eles ameaçam liberar publicamente os dados se um resgate não for pago. A gangue do ransomware teve um sucesso razoável até agora, com seis vítimas listadas em sua página de vazamento de dados. A funcionalidade técnica do ransomware Onyx não era conhecida até 27/04, quando o MalwareHunterTeam encontrou uma amostra do criptografador. O que foi encontrado é preocupante, pois o ransomware substituirá muitos arquivos com dados indesejados aleatórios em vez de criptografá-los.
  • Cloudflare detecta um dos maiores ataques de DDoS distribuídos da história.
    A empresa de infraestrutura de Internet Cloudflare disse hoje que mitigou um dos maiores ataques volumétricos distribuídos de negação de serviço (DDoS) registrados até o momento. A Cloudflare disse que detectou e mitigou um ataque DDoS de 15,3 milhões de solicitações por segundo (rps) no início deste mês. Os ataques DDoS volumétricos diferem dos ataques DDoS de largura de banda tradicionais, nos quais os invasores tentam esgotar e obstruir a largura de banda da conexão à Internet da vítima. Em vez disso, os invasores se concentram em enviar o máximo de solicitações HTTP inúteis para o servidor da vítima, a fim de ocupar a preciosa CPU e RAM do servidor e impedir que usuários legítimos usem sites direcionados. O ataque, que durou menos de 15 segundos, foi lançado de um botnet de aproximadamente 6.000 bots únicos e originado de 112 países ao redor do mundo.
  • Polícia Federal faz operação contra ciberataques à universidades.
    Quase um ano após os sistemas da Universidade Federal da Grande Dourados serem alvo de hacker e invadidos, a Polícia Federal deflagrou – na manhã de ontem (28) – a operação Área Restrita. Conforme a PF, a finalidade da ação é apurar não somente o ataque à UFGD, como também os que aconteceram em várias Universidades Federais do país durante o mesmo período de maio de 2021. Segundo a Polícia Federal, o ataque cibernético de invasão dos sistemas de informática das universidades provocou o chamado “defacement”, que consiste em modificar o conteúdo mostrado no site, ou pichação e, além da UFGD, pelo menos outras cinco universidades federais foram atacadas. Estão entre os alvos as universidades federais do Rio de Janeiro; Minas Gerais; Tocantins; Alagoas e Bahia. Na época, a UFGD chegou a tirar o site do ar para verificação da segurança, mantendo apenas alguns serviços, como o de e-mail, login para os cursos EaD, que funcionaram com instabilidade.
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Sobre o Autor
Rubens Zolotujin Rubens Zolotujin, renomado fundador da Luigi Tecnologia, é um visionário na área de segurança cibernética. Com um compromisso inabalável com a excelência, ele lidera sua empresa na missão de oferecer soluções de segurança de alta qualidade para empresas de todos os tamanhos. Com uma carreira pautada pela inovação e expertise em cibersegurança, Rubens se destacou como um líder respeitado no setor.

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