Polícia Federal está criando força-tarefa para derrubar cibercriminosos. A PF começou a negociar com empresas privadas e bancos públicos e privados a formação de uma parceria para entender o modus operandi dos cibercriminosos, tentar se antecipar a novos ataques e quebrar a resistência de servidores, normalmente hospedados no exterior, em compartilhar informações que possam ajudar nas investigações. Nesta quinta-feira 24, a PF anunciará a consolidação das primeiras parcerias, que devem incluir instituições financeiras e gigantes do e-commerce, que formarão uma força-tarefa de troca de informações confidenciais sobre crimes cibernéticos, vulnerabilidades em sistemas e negociações de pedidos de resgate de dados. O anúncio ocorre dias depois de o grupo de hackers LAPSUSS ter reivindicado o ataque que derrubou, no sábado 19, os sites da Americanas e do Submarino. Na manhã desta segunda-feira, 21, as ações da empresa caíam 4%, registrando a maior queda da bolsa de valores. A apresentação do projeto da Polícia Federal para o enfrentamento às ameaças cibernéticas terá a participação de empresas como Banco do Brasil, Caixa Econômica, Santander, XP, Mercado Livre e Zetta, além da Federação Nacional dos Bancos (Febraban) e de associações financeiras, de crédito e de varejo.
Empresa Farmacêutica EMS é a nova vítima de cibercriminosos no Brasil. A companhia comunicou ao mercado, por meio da CVM, nesta quinta-feira, 24/02, a ocorrência de um incidente cibernético em sua rede. Os primeiros rumores sobre um possível incidente na EMS surgiram na noite de ontem nas redes sociais, foram confirmados nesta quinta-feira, 24, e o site da empresa segue até o momento, fora do ar. A empresa informou que executou os protocolos de segurança e está atuando para restabelecer os seus sistemas no menor tempo possível. Até o momento não foi identificado vazamento de dados e a distribuição de medicamentos não sofreu alterações.
Agências dos EUA e do Reino Unido alertam sobre novo botnet Russo. Agências de inteligência no Reino Unido e nos EUA divulgaram detalhes de um novo malware botnet chamado Cyclops Blink que foi atribuído ao grupo de ameaças Sandworm apoiado pela Rússia. Sandworm é um adversário altamente avançado que opera na Rússia e que está ativo desde pelo menos 2008. O grupo de ameaças mostrou um foco particular em atacar entidades na Ucrânia e é acusado de estar por trás do ataques no setor de energia que causaram quedas de energia generalizadas no final de 2015. Ainda mais preocupante, o botnet é implantado como uma atualização falsa e é capaz de sobreviver a reinicializações e atualizações de firmware, com comunicações de comando e controle (C2) facilitadas pela rede de anonimato Tor. O malware em si é sofisticado e modular, com funcionalidade básica para enviar informações do dispositivo de volta a um servidor e permitir que os arquivos sejam baixados e executados.
Rubens ZolotujinRubens Zolotujin, renomado fundador da Luigi Tecnologia, é um visionário na área de segurança cibernética. Com um compromisso inabalável com a excelência, ele lidera sua empresa na missão de oferecer soluções de segurança de alta qualidade para empresas de todos os tamanhos. Com uma carreira pautada pela inovação e expertise em cibersegurança, Rubens se destacou como um líder respeitado no setor.