Microsoft revela modus operandi do LAPSUS$. A Microsoft foi recentemente afetada pelas atividades do grupo hacker conhecido como LAPSUS$ ao ter cerca de 37GB de dados vazados. Segundo o MSTIC (Microsoft Threat Intelligence Center), o grupo não faz uso de ações ofensivas com uso de ransomwares ou outros métodos como comumente é usado por outros grupos. O LAPSUS$ tem como principal porta de ação o uso de engenharia social e recrutamento. Através de e-mails de spam e até mesmo telefonemas nas sedes dos alvos para confirmação de credenciais, o grupo estuda a rotina e níveis de acessos de profissionais internos do alvo. Após esse estudo o grupo age por duas frentes, sendo uma o recrutamento de funcionários oferendo valores para que acessos sejam cedidos, ou roubo de credenciais de alvos que já tenham sido mapeados. Além disso, o grupo utiliza de métodos de pesquisa para buscar por repositórios públicos e que possam conter informações de credenciais. Dias antes do ataque, o LAPSUS$ anunciou em seu grupo oficial no Telegram que buscava funcionários internos de algumas empresas, entre elas, Microsoft.
Nestlé nega ataque hacker do grupo Anonymous. A empresa suíça de chocolates divulgou por meio de notas que não sofreu um ataque cibernético promovido pelo grupo Anonymous como tem sido divulgado na mídia internacional. O suposto ataque seria em retaliação ao fato de a empresa ainda manter negócios e fornecimento de produtos para a Rússia. Dias atrás o presidente ucraniano torno pública a informação de que a empresa mantém suas operações em funcionamento durante o conflito. Após isso, em uma publicação atribuída ao grupo hacker, diversas empresas (entre elas a Nestlé) foram ameaçadas caso continuassem operando na Rússia e “pagando impostos ao governo do regime criminoso”. Segundo a empresa, os mais de 10GB de dados alegadamente roubados e vazados pelos hackers, na verdade faz parte de um vazamento que ocorreu um mês atrás por erro da própria empresa. Ainda assim, a Nestlé comunicou que irá deixar de fornecer produtos ao território russo e todo o lucro que tiver sido obtido nesse período será doado para institutos de apoio aos refugiados.
Kaspersky entra para a lista americana de “ameaça à segurança nacional”. A empresa russa de segurança cibernética Kaspersky entrou para a lista de empresas de tecnologias que representam ameaça à segurança nacional americana, se juntando a outras empresas chinesas como Huawei, ZTE, Hytera e a China Telecom. A inclusão não é uma surpresa, já que em decisão de 2017 do então presidente norte-americano Donald Trump, proibiu o uso de soluções desenvolvidas ou mantidas pela empresa nos departamentos governamentais dos EUA. Em resposta, a empresa publicou um comunicado dizendo que “A Kaspersky está desapontada com a decisão da Federal Communications Commission (FCC)”. Esta decisão não se baseia em nenhuma avaliação técnica dos produtos Kaspersky mas está sendo tomada por motivos políticos.
Rubens ZolotujinRubens Zolotujin, renomado fundador da Luigi Tecnologia, é um visionário na área de segurança cibernética. Com um compromisso inabalável com a excelência, ele lidera sua empresa na missão de oferecer soluções de segurança de alta qualidade para empresas de todos os tamanhos. Com uma carreira pautada pela inovação e expertise em cibersegurança, Rubens se destacou como um líder respeitado no setor.